Avaliação do potencial antioxidante e osteoindutor do extrato do mastruz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Jéssica Maria de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Ciências Farmacêuticas
BR
UEPB
Mestrado em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1950
Resumo: Considerando o uso do Chenopodium ambrosioides L. na medicina tradicional para o tratamento de fraturas ósseas e o conhecimento de que compostos antioxidantes podem estar relacionados à saúde óssea, este trabalho foi desenvolvido a fim de analisar a atividade antioxidante bem como a influência do extrato etanólico das folhas do Chenopodium ambrosioides L. (EEC) na diferenciação in vitro de células pré-osteoblásticas MC3T3-E1. Foi realizada uma triagem fitoquímica para quantificação de flavonoides, polifenois e taninos e assim foi verificado que o EEC possui alto teor de taninos (43,27% equivalentes de catequina) sendo as demais classes bem representadas (6,57% para polifenois e 6,24% para flavonides). O potencial antioxidante do EEC foi avaliado por meio de testes para atividade antioxidante total (CAT), atividade redutora, sequestro de radicais superóxido e quelação cúprica. Para a análise de diferenciação osteoblástica in vitro, foi realizado o ensaio de viabilidade e proliferação celular por redução do corante de tetrazólio (MTT), o doseamento da enzima fosfatase alcalina (FAL) e a análise do grau de mineralização da matriz por coloração von Kossa. O EEC apresentou potencial antioxidante, principalmente para os testes que avaliaram a CAT (120mg equivalentes a ácido ascórbico) e quelação cúprica (79,2% de quelação relativa ao EDTA). Além disso, o EEC foi capaz de interferir positivamente na proliferação das células MC3T3, proporcionando 251% de proliferação em comparação com o controle nas primeiras 24h, na concentração de 150 µg/mL. No entanto, em nenhum dos testes realizados para a diferenciação osteoblástica foi possível observar influência positiva para os tratamentos com o EEC. Assim, o EEC apresentou-se como um potente antioxidante, mas não apresentou poder osteoindutor. Portanto, a sua possível participação no processo de reparação óssea pode estar relacionada com outras vias, incluindo o potencial antirreabsortivo, angiogênico, dentre outros, não analisados neste trabalho.