Ecopoesia dos novos meios: Eduardo Kac
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais BR UEPB Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1742 |
Resumo: | Esta dissertação aborda as dimensões estéticas, semióticas e culturais da poética desenvolvida por Eduardo Kac, denominada de biopoesia . Entendese por biopoesia a poética cujas semioses de escrita se realizam a partir da utilização de organismos vivos, numa interconexão semiótica entre os campos da arte, da biologia e da tecnociência. Iniciamos nossa pesquisa discutindo, sob o viés do ecocriticismo, as relações intersemióticas presentes entre o signo poético e o meio biomaquínico na realização da biopoesia. Abordamos também os aspectos e problematizações ético-estéticas existentes nos horizontes de produção da arte biopoética. Em seguida, nos detivemos acerca dos princípios artísticos/poéticos que marcam a obra de Eduardo Kac nos vários âmbitos de produção, desde a holopoesia, passando pelas poéticas digitais até a concretização de sua poesia biológica. Por fim, a partir da leitura analítico-interpretativa das produções Genesis (1999), Erratum I (2006) e Cypher (2009), consideramos aqui as propriedades e elementos do signo biopoético, discutindo as perspectivas de linguagem abordadas nos horizontes de produção da biopoesia, bem como as problematizações que esta traz à esfera da produção das poéticas tecnológicas do contemporâneo, mormente no que diz respeito à interface homem-máquina, às noções de ambiente na literatura e às performances de desenvolvimento da arte poética. |