Os mortos como tecidos vivos na memória em Os mortos são estrangeiros, de Newton Navarro
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais BR UEPB Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1764 |
Resumo: | Dentre os vários códigos simbólicos existentes na esfera cultural, o discurso literário aparece-nos como relevante para a análise da multiplicidade linguística e discursiva inerente a cultura, pois pelo seu teor plurissignificativo, se configura como dispositivo hermenêutico que permite revelar a dimensão multifacetada do real. A partir disto, este trabalho busca investigar, através dos contos A cadeira na sombra , Sextafeira da paixão e Os mortos são estrangeiros , os quais compõem a obra Os mortos são estrangeiros (1970), do escritor norte-rio-grandense Newton Navarro, como os mortos continuam presentes enquanto memória dos personagens vivos. Nas narrativas examinadas, detectamos elementos recorrentes que permitem entrever que, embora, a morte coloque em pauta a ausência irremediável, antes estava, agora já não mais estar , ela não rompe definitivamente com os vínculos que ligam os mortos e os vivos. O corpo se dissipa, mas a memória do morto continua a existir entre os vivos. Isto se dá por vários motivos próprios da complexidade e mistério do humano, dentre os quais, por razões existenciais, religiosas ou sociais. Para a realização deste trabalho utilizamos as leituras de: BAKHTIN (2003,1992); BARROS (1999, 1995); BOSI (1994); BRANDÃO (2006, 2005, 2004); CULLER (1999); DUARTE & MACÊDO (2001); EAGLETON (2003); FIORIN (2006, 1999); GOMES (1995); GURGEL (2001); MAINGUENEAU (2008, 2006, 1993); NAVARRO (2003); RICOUER (2007, 1992) VALDÉS (1996); ZIEGLER (1977), entre outros. |