Diversidade beta e funcional de comunidades arbóreas ao longo de um gradiente altitudinal no Nordeste do Brasil
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2296 |
Resumo: | A diversidade biológica pode influenciar a estrutura e o funcionamento das comunidades de diversas maneiras, como por exemplo, alterando a complementaridade no uso de recursos pelas espécies. Formas de quantificar a diversidade beta e funcional estão sendo desenvolvidas e perguntas sobre as relações de parentesco das espécies (filogenia) ou das suas características funcionais devem ser melhores previsores dos processos ecológicos das comunidades.Podemos dividir esta dissertação em dois capítulos. O primeiro capítulo tem o objetivo de particionar a diversidade de espécies arbóreas ao longo de um gradiente altitudinal, onde foram alocados 375 pontos quadrantes, dividido em três cotas altitudinais. Através da NMDS, observamos a ordenação de três agrupamentos relacionados positivamente com a cota altitudinal que estavam inseridos. A PERMIDISP, mostrou que a estrutura da comunidade variou entre 32,91 a 41,35 em relação ao centroide de cada agrupamento. A NMDS, formou grupos conforme a sua posição ao longo do gradiente altitudinal, assim a composição e a estrutura da vegetação da área estão associadas com a altitude. Assim sugerimos que a diversidade alfa e beta encontrada neste trabalho, sugerem um a elevada heterogeneidade nas florestas estacionais do semiárido brasileiro. No segundo capítulo utilizamos o enfoque da diversidade funcional, o presente estudo busca identificar e caracterizar tipos funcionais de plantas, ao longo de um gradiente altitudinal agrupados de acordo com um conjunto de atributos foliares e da madeira. Baseado na hipótese, de que é possível detectar, a partir de um conjunto de atributos selecionadosm grupos funcionais coesos de plantas arbóreas ao longo de um gradiente altitudinal. O dendrograma apontou a formação de quatro grupos funcionais, que foram formados ao longo do gradiente altitudinal e não foram relacionados com a altitude. O G1 composto por cinco espécies, apresenta espécies com baixa área foliar e baixa área foliar e specífica, neste grupo as espécies investem na proteção de folhas. O G2 formado por quatro espécies, agrupou espécies que apresentaram alta área foliar específica, alta área foliar e baixa densidade de madeira. O G3 apresentou espécies que apresentaram alta densidade de madeira, valores médios de área foliar específica e baixa área foliar, composto por três espécies de crescimento relativamente lento. O G4 formado por espécies que apresentara alta densidade de madeira, alta área foliar específica e alta área foliar. A formação dos grupos funcionais foi satisfatória ao representar o papel desempenhado pelo conjunto de espécies com características semelhantes na floresta. |