Análise do conforto térmico de uma edificação de ensino superior em Campina Grande – PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Aderson Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2879
Resumo: A importância do estudo do conforto térmico em edificações de ensino está associada ao vínculo que essa condição tem com o desempenho de atividades humanas, para as quais um ambiente termicamente confortável proporciona melhores níveis de concentração e atenção. Assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar as condições de conforto térmico de salas de aula e salas administrativas, naturalmente ventiladas, de uma edificação de ensino superior, na cidade de Campina Grande, na Região Nordeste do Brasil, onde o clima é predominantemente quente e úmido. Para obtenção dos resultados, foram seguidos dois métodos tradicionalmente utilizados nesse tipo de pesquisa. O método analítico, constante nas Normas Internacionais ISO 7730 (2005) e ASHRAE 55 (2010), fornece resultados a partir de 4 variáveis ambientais e 2 pessoais, coletadas no interior dos ambientes estudados. O segundo método consiste na aplicação de questionários aos usuários dos ambientes, para a obtenção de respostas pessoais sobre as sensações térmicas reais. A análise dos resultados mostrou que as zonas de conforto, verificadas na edificação, foram distintas para cada estação do ano em que a pesquisa foi desenvolvida. Pelos votos pessoais, os intervalos de temperaturas de conforto, no outono, foram mais amplos do que os previstos pelas Normas. Entretanto, no inverno, o método normatizado superestimou as faixas de temperaturas de conforto obtidas pelos votos diretos. Os resultados das zonas de conforto térmico foram confrontados com os de outras pesquisas feitas tanto em regiões de clima semelhante ao deste trabalho, quanto em locais de clima mais frio, verificando-se coerência entre os dados. A pesquisa concluiu que, na estação do outono, os ambientes da edificação proporcionaram a seus ocupantes situações de desconforto térmico para o calor na maior parte do tempo, todavia, na estação do inverno, as situações de conforto térmico foram predominantes.