Travestis e (re)ações à violência sofrida nos espaços de prostituição na cidade de Campina Grande – PB
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2846 |
Resumo: | A presente dissertação teve como objetivo problematizar os discursos das travestis acerca das Reações às violências perpassadas pela travestilidade e prostituição na cidade de Campina Grande - PB. Para atingir tal objetivo, foi realizado um mapeamento dos espaços de prostituição utilizados pelas travestis na cidade de Campina Grande, uma contextualização das condições em que as mesmas experienciam a atividade prostitucional, além da compreensão dos significados de travestilidade, prostituição e violência em seus discursos, de modo a identificar as estratégias e táticas utilizadas pelas travestis prostitutas perante as violências vivenciadas nas ruas. Para tanto, foram utilizadas diferentes estratégias metodológicas como a visita a campo, diário de campo, observação participante e entrevistas semiestruturadas. Os resultados obtidos a partir dos relatos confirmam que a desestabilização por sua performance de gênero faz das travestis as vítimas prediletas de violências transfóbicas. Como forma de reagirem às violências, a estratégia mais utilizada pelas travestis é andarem juntas, estarem em grupo, tendo como finalidade por medo em seus agressores, pois “bater em uma travesti sozinha fica fácil para os transfóbicos, mas se tiverem juntas já seria uma forma de imposição contra eles”. As travestis pesquisadas reagem de maneiras diferenciadas às violências para poder vivenciar suas performances de gênero feminina, de maneira que possam sobreviver exercendo a atividade prostitucional. |