Hacia la modernidad: as políticas externas do Brasil e do México no começo da década de 1990

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Castro, Hugo Agra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2961
Resumo: Brasil e México são os dois maiores países da América Latina em termos econômicos e populacionais, mas possuem debilidades na atuação internacional e na relação bilateral com as grandes potências. Os dois países tiveram trajetórias semelhantes na afirmação nacional das suas políticas externas. Valeram-se do aspecto jurídico para preservar suas soberanias e fortalecer a construção de um estado nacional, utilizaram a política externa para mediar conflitos nas áreas geográficas próximas e passaram a influenciar seus perímetros regionais de forma cautelosa com um discurso “não-hegemônico”. Inicialmente, aponta-se o começo da década de 1960 como um período de refundação das relações bilaterais entre os dois países. O processo de desenvolvimento nacional baseado na industrialização, que durou boa parte do século XX nos dois países, acabou entrando em colapso na década de 1980. As influências político-econômicas do liberalismo nas relações internacionais determinaram uma mudança de rumo no processo desenvolvimentista dos dois países. A eleição de Carlos Salinas de Gortari em 1988 e Fernando Collor de Mello em 1989 deram novos rumos à economia e às relações internacionais dos dois países. Esse trabalho visa analisar como esses novos rumos contribuíram para as mudanças nas políticas externas do Brasil e do México, quais foram as principais mudanças ocorridas e as principais convergências e divergências assinaladas pelas políticas externas dos dois países no período estudado. Para esta pesquisa histórica comparativa, utiliza-se a metodologia descritiva, explicativa e explanatória com o uso de fontes primárias e secundárias, além de revistas e jornais das épocas analisadas. Sobre as posições adotadas pelas políticas externas do Brasil e do México para a América Latina no começo da década de 1990, observou-se que o México optou por uma política de baixo engajamento nos assuntos da América Latina, principalmente na América Central (sua área de influência), enquanto o Brasil optou por uma política de maior engajamento na região – com destaque para a América do Sul. No tocante à relação com a América do Norte, os dois países sinalizaram uma aproximação mais contundente. No entanto, a reciprocidade dessa aproximação foi mais fácil de ser observada no caso mexicano, com um perfil de alto engajamento na relação com os Estados Unidos, derivado, especialmente, graças ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).