Baclofeno: Desenvolvimento e controle da qualidade de comprimidos de liberação modificada
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4515 |
Resumo: | A espasticidade é um distúrbio caracterizado por um aumento dos reflexos de estiramentos tônico dependente de velocidade. O baclofeno é a terapia de primeira escolha no tratamento da espasticidade, no entanto possui uma curta meia-vida que varia de duas a quatro horas, sendo necessária sua administração diversas vezes ao dia. Devido a isso, esse estudo objetivou desenvolver comprimidos de liberação modificada com o baclofeno para tratamento de espasticidade. À vista disso foram desenvolvidos três lotes de comprimidos contendo baclofeno e caracterizado quanto sua capacidade de liberação modificada. Foi realizado o estudo de compatibilidade entre os excipientes farmacêuticos e o baclofeno por Análise Térmica Diferencial (DTA), Termogravimetria (TG) e Espectroscopia do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), além do controle de qualidade dos pós e obtenção do peso médio, dureza, friabilidade, desintegração e liberação in vitro dos comprimidos. Os resultados indicaram incompatibilidade do baclofeno com o amido e o dióxido de silício coloidal. O fluxo dos pós foi insatisfatório então foi produzido o granulado via úmida. Todas as formulações de granulados apresentaram ângulo de repouso abaixo de 26º, caracterizando assim o fluxo como excelente. Foram obtidos três lotes de comprimidos com diferentes polímeros de liberação controlada: a F1 contendo hidroxietilcelulose (HEC), a F2 contendo poloxamero (PF127) e a F3 contendo a blenda polimérica de HEC e PF127, os quais a dureza variou de 9,90 N até 29,70 N. Todas as formulações apresentaram friabilidade menor que 1,5% e peso médio experimental entre 268,20 e 272,60 mg, além da uniformidade de conteúdo estar de acordo com a Valores de Aceitação, estando todos os parâmetros dentro dos padrões estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira. No entanto, o estudo de liberação in vitro demonstrou que as formulações foram incapazes de prolongar a liberação do baclofeno, atingindo o platô de liberação dentro de até uma hora. Devido a grande quantidade da lactose, ela atuou como um catalizador da penetração de água nos poros da matriz, aumentando a erosão do comprimido. A partir disso é necessário modificar condições do desenvolvimento, como trocar o diluente, modificar a concentração e tipo de polímero para melhorar o perfil de liberação. |