Acessibilidade para pessoas surdas no desenvolvimento de Campina Grande-PB

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: SIlva, Emmanuella Faissalla Araújo da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba; Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA; Brasil; UEPB; Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
• Palavras-chave em Português: Língua Brasileira de Sinais; Desenvolvimento; Acessibilidade; Brazilian Sign Language; Regional Development; GEOGRAFIA REGIONAL::TEORIA DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
• Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3677

Segundo dados coletados pelo IBGE, no ano de 2010, foram registrados em Campina Grande/PB mais de 20 mil pessoas que apresentam algum tipo de deficiência auditiva. Vislumbrando analisar a postura da sociedade diante dos desafios encontrados pela comunidade surda inserida nesse município, essa pesquisa se propõe investigar a legislação atual sobre a acessibilidade e em que medida os órgãos públicos vêm se moldando para prestar um atendimento mais inclusivo aos surdos. Nessa perspectiva, o estudo objetivou compreender o conceito de desenvolvimento vinculado a acessibilidade de surdos aos serviços públicos através da Língua Brasileira de Sinais-Libras. Em seguida, traçou as avaliações que a comunidade surda vivencia nos órgãos públicos situados no município em análise. Para tanto, foi empregado o método indutivo, utilizadas obras literárias, sobretudo a legislação pátria como pesquisa bibliográfica para entender os fenômenos aqui perpetrados. A abordagem foi desenvolvida através de pesquisa qualitativa e quantitativa. Quanto aos objetivos, a pesquisa se apoiou na investigação exploratória. O grupo focal foi a técnica de pesquisa empregada para coletar as informações necessárias. A entrevista livre foi realizada com a presença de alguns membros da comunidade surda que relataram suas experiências ao recorrer aos serviços públicos fornecidos na cidade de Campina Grande/PB. Nas falas dos participantes, ficou demonstrado que as leis de acessibilidade estão sendo ignoradas pelas autoridades campinenses, que negam aos surdos a inclusão ao atendimento acessível à informação pela Língua Brasileira de Sinais, afrontando o ordenamento legislativo brasileiro.