Análise espacial dos casos notificados de sífilis em gestantes no estado da Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Farias, Cássia Fabiana de Lima Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4738
Resumo: A sífilis é uma doença infectocontagiosa de distribuição mundial, tendo como agente etiológico a bactéria Treponema pallidum. A transmissão desse agente patológico pode ocorrer de várias maneiras, sendo que as mais frequentes são: relações sexuais sem proteção e de forma vertical da mãe para o feto. Apesar de apresentar diagnóstico rápido e tratamento de baixo custo, ainda é considerada um grave problema de saúde pública, sendo categorizada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), podendo evoluir de maneira mais grave, quando não tratada levando ao comprometimento do sistema nervoso e cardiovascular. Se durante a gestação, o feto for infectado, a sífilis pode gerar abortamento, prematuridade, natimortalidade, manifestações congênitas precoces ou tardias e/ou morte do recém-nascido. Objetivos: Analisar a dependência espacial dos casos notificados de sífilis em gestantes na Paraíba, determinar e analisar a taxa de detecção dos casos no período de cinco anos (2016 a 2021), verificar a relação entre as variáveis sociodemográficas e o desfecho da doença ao longo de dez anos (2011 a 2021). Método: Estudo ecológico misto, realizado com dados secundários obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Em 2016 a taxa de detecção foi de 4,5/por 1.000 nascidos vivos, aumentando para 15,1/por 1.000 nascidos vivos em 2021, observou-se um incremento de 235,55% na taxa de infecção no estado. A estatística de I Moran apresentou autocorrelação positiva para os anos de 2018 e 2021 e os aspectos sociodemográficos apontaram para gestantes: pardas com idade entre 20 a 29 e baixa escolaridade. Conclusão: Baixa resolutividade na rede básica de saúde no cuidado pré-natal com aumento exacerbado no número de casos.