A política energética russa no Governo Putin-Medvedev (2000-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Albuquerque, Fernanda Patrícia Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3756
Resumo: Após o colapso da União Soviética, em 1991, o governo de Boris Yeltsin (1991-1999) transitou, ao mesmo tempo, para um regime político democrático e uma economia capitalista liberal. Essas transformações provocaram uma instabilidade política e uma crise econômica que durou toda a década de 1990. Em 2000, Vladimir Putin assume a presidência com a missão de recuperar a economia e reinserir o país como potência no cenário internacional. Por considerar a indústria energética o setor estratégico da economia russa, em razão da abundância de recursos naturais e da presença de uma infraestrutura energética já relativamente desenvolvida, Putin implementa uma política energética voltada para superação dos problemas internos e externos. Assim, essa pesquisa tem o objetivo central de investigar se a política energética, implementada a partir dos anos 2000 por Vladimir Putin, foi um dos elementos que fortaleceu e contribuiu para reinserção da Rússia no cenário internacional. Com o propósito de aprofundar o objetivo anterior, dedica-se também ao estudo de caso em que se analisa a relevância da China na política energética russa, posto que após a Crise da Ucrânia (2014), que resultou na anexação da Crimeia pela Rússia e nas sanções impostas por potências ocidentais, Moscou tem intensificado seu redirecionamento para Ásia. Essa dissertação – de caráter qualitativo, documental e descritivo – está dividida em três capítulos: o primeiro, apresenta o cenário doméstico e a política externa russa no período 2000-2018; o segundo, analisa a política energética; e o terceiro, examina a cooperação energética sino-russa. Conclui-se, que a política energética implementada por Putin foi bem sucedida, dado a recuperação econômica do país, seu maior protagonismo no cenário internacional (em oposição à década de 1990), e a parceria construída com a China, que foi essencial para garantir capital e diversificar a demanda russa após as sanções introduzidas em 2014.