Oersted e as bobinas: quantificando e difundindo a história da ciência
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de Física - PPGPEF |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4104 |
Resumo: | Documentos oficiais e educadores vêm, ao longo de algumas décadas, enfatizando a potencialidade da História da Ciência para o Ensino de Ciências. No entanto, trabalhos empíricos neste tema ainda trazem muitos obstáculos na efetivação dessa potencialidade como, por exemplo, o uso excessivo de textos que não estimulam a participação dos estudantes. Neste sentido, o presente trabalho adotou uma abordagem histórico-investigativa inserindo atividades experimentais baseadas em estudos de caso históricos apresentados por meio de um recurso audiovisual (vídeo). Para isso, desenvolvemos um vídeo do episódio histórico "Eletromagnetismo - Hans Christian Oersted". O episódio histórico explora as diferentes concepções sobre eletricidade e magnetismo durante a primeira metade do século XIX, bem como nos permite explorar o fazer científico. O vídeo conduziu uma proposta de ensino investigativa, de forma a provocar discussões e estimular a investigação experimental. Para a atividade experimental contrapõe-se a abordagem qualitativa adotada por Oersted, àquela quantitativa e sistematizada que é usualmente associada ao fazer científico experimental, questionando concepções empírico-indutivistas sobre Ciência. A proposta de ensino foi direcionada a estudantes do 3º ano médio da Educação Básica como parte do conteúdo de eletromagnetismo. Como forma de validação, a proposta foi desenvolvida alternativamente através do ensino remoto, trocando as atividades de manipulação experimental por questionários e outros recursos. Como resultado, observamos que o vídeo superou o obstáculo relativo à leitura de textos e permitiu realizar discussões mesmo que remotamente. Porém, observou-se que a abordagem investigativa perde muito no ensino remoto ao impedir a manipulação de objetos, e propor novas hipóteses. Nesse sentido, destaca-se que a potencialidade da História da Ciência no Ensino de Ciências requer um ambiente investigativo em que a interação permita discussões, argumentações e, também, a materialidade do conhecimento científico através de investigações experimentais |