Trabalho no capitalismo de plataforma em Campina Grande: da desregulamentação ao empreendedorismo excludente
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5014 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo analisar o crescimento das novas relações de trabalho e sua precarização a partir do processo de uberização, com enfoque no trabalho dos motoristas por aplicativo em Campina Grande- PB. Fruto da atual revolução tecnológica, impulsionada pelo neoliberalismo e as correntes favoráveis ao empreendedorismo, destaca-se a importância de compreender o processo de precarização nas relações de trabalho intermediadas por aplicativo no Brasil. Para compreender melhor esse processo, realiza-se uma investigação sobre a atividade de motorista por meio do uso de plataformas digitais. Em contrapartida, é feita uma análise das normas nacionais e dos requisitos da legislação, o que nos permite caracterizar o vínculo existente entre empregado e empregador nesse contexto específico. Foi levado em consideração adesão das redes sociais, que proporcionam o compartilhamento de dados, onde a maioria das pessoas expõe o seu cotidiano, agrupando-se com outras que possuem a mesma rotina e gerando interações entre si. Por isso, para levantamento do tema foi realizado um estudo qualitativo, com aparato bibliográfico acerca do conceito e teorias sobre a uberização. Em seguida, um estudo antropológico, verificando as redes sociais como ferramenta, considerando a adesão dos motoristas para divulgação da sua rotina de trabalho. Em seguida, por meio da etnografia, analisou-se em 6 corridas as condições de trabalho e as adversidades para utilizar o aplicativo como fonte de renda, posteriormente com emprego de entrevistas semiestruturadas discutindo-se a vivência desses trabalhadores no labor. Por intermédio dessa pesquisa, observa-se que esses trabalhadores estão à deriva da proteção do Direito do Trabalho, imersos na utopia de profissionais liberais, que, em contrapartida, culmina em condições aviltantes de trabalho. |