“Longe de casa há mais de uma semana”: trajetórias de trabalho de imigrantes venezuelanos em João Pessoa-PB

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Silva, Felipe Fernandes da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba; Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP; Brasil; UEPB; Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS
• Palavras-chave em Português: Imigrantes venezuelanos; Condições de trabalho; Exclusão social; Xenofobia; CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
• Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4702

A presente dissertação tem como objetivo compreender as trajetórias de trabalho de venezuelanos que migraram para a cidade de João Pessoa. Para tanto, foi realizado três estudos apresentados em três artigos, o primeiro tem como título “Imigração venezuelana no Brasil e trabalho: uma revisão integrativa”, que teve como objetivo a realização de uma revisão integrativa a respeito da inserção no mercado de trabalho por imigrantes venezuelanos no Brasil. O segundo artigo tem como título “Trajetórias de trabalho de imigrantes venezuelanos na cidade de João Pessoa-PB”, que teve como objetivo analisar as trajetórias de trabalho de venezuelanos que migraram para a cidade de João Pessoa. E o terceiro artigo intitulado “Trajetórias de trabalho e desafios de imigrantes venezuelanos indígenas de etnia Warao na cidade de João Pessoa-PB”, que teve como objetivo compreender as trajetórias de trabalho, bem como os desafios de imigrantes venezuelanos indígenas de etnia Warao na cidade de João Pessoa – PB. A partir dos estudos desenvolvidos foi possível compreender o trabalho como fator central na vida dos imigrantes venezuelanos. É partir dele que muitos desses imigrantes pretendem alcançar uma melhor qualidade de vida, contribuindo no processo de integração dos imigrantes em um novo contexto. Foi possível compreender as trajetórias de trabalho desses imigrantes venezuelanos que buscam por sua inserção no mercado laboral nacional, mas ainda não encontram um contexto propício para tanto. São diversas as dificuldades encontradas, como a falta de documentação, a dificuldade de revalidar diplomas e a dificuldade com a língua portuguesa. Àqueles que conseguem se inserir em geral terminam por realizar atividades laborais afetadas pela precarização do trabalho, em atividades em um menor nível de formação, cargas horárias imensas, salários precários, xenofobia e até mesmo em condições análogas à escravidão. Essas dificuldades se intensificam ainda mais quando falamos de mulheres venezuelanas e do povo indígena da etnia Warao, que possuem suas práticas e costumes diferentes que termina os transformando em um povo pedinte, vivendo nas ruas e praticando mendicância.