Construindo ergonomias cognitivas para o ensino da Dinâmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lins, Leonardo Diego
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Ensino de Física
BR
UEPB
Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1649
Resumo: O papel desempenhado pelo ensino de física no avanço do conhecimento científico e tecnológico na nossa sociedade é de suma importância. No Brasil esse ensino é reconhecido como deficiente tanto no que se refere à formação docente como discente traduzido na débil aprendizagem dos conceitos físicos e do aparato matemático. De maneira geral ele é caracterizado pelo excesso de atenção dada a exercícios repetitivos, problemas resolvidos, mecanicamente, pela utilização de uma sucessão de fórmulas , muitas vezes decoradas de forma literal e arbitrária, em detrimento de uma análise mais profunda visando à compreensão dos fenômenos físicos envolvidos. Particularmente, gostaríamos de destacar que um grave problema tem sido o uso inadequado e desvinculado do ferramental matemático com relação à formulação e uso dos conceitos físicos. Isso gera uma dicotomia conceitual físico-matemática que prejudica a compreensão da profunda conexão entre estas duas ciências. Tendo em vista esses problemas de ordem matemática no processo de aprendizagem dos conceitos físicos, esta pesquisa pretende partir da crítica construtiva da linguagem matemática usada em física, introduzir uma abordagem metodológica físico-matemática conceitual utilizando os principais conceitos da dinâmica. Isto significa que ao apresentarmos um conceito matemático adequado a sua representação. Escolhemos a álgebra de Clifford como a linguagem matemática apropriada a esta abordagem físico-matemática conceitual. A operacionalização didática dos conteúdos é batizada pelo modelo cognitivista ausubeliano. Entendemos que o mesmo é o mais adaptável à concepção de material didático em ciências, pois, permite a exploração de forma hierárquica do universo cognitivo do aprendiz como também possibilita a manipulação deliberada deste universo para propiciar uma aprendizagem significativa.