A relação museu-escola: Uma investigação das influências exercidas pela escola, sobre as abordagens museais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Thiago da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3159
Resumo: Os Museus de Ciências são considerados espaços educativos e que apresentam particularidades que aproximam suas perspectivas das políticas públicas de difusão e popularização da ciência. Porém, sendo o Brasil um país onde a cultura de visitação a Museus de Ciências (ou outras modalidades de Museus) não é fortalecida, constata-se que existe uma grande concentração de visitantes pertencentes ao grupo dos professores e estudantes da educação básica, dificultando e ao mesmo distanciando a aproximação dos Museus com o público em geral. Este fato tem atraído as atenções de alguns pesquisadores, favorecendo inclusive, o fortalecimento da área de estudos conhecida como: A relação Museu- Escola. Este trabalho, considerando os casos particulares do Museu Vivo da Ciência e o Espaço Energia de Campina Grande, buscou investigar a relação Museu-Escola através da perspectiva da influencia que o público escolar “massivo” pode exercer nas atividades museais. Utilizamos números obtidos frente às coordenações dos espaços para que pudéssemos observar na prática o perfil dos visitantes. Assim, assumimos a possibilidade da ocorrência de um processo de escolarização dos Museus, sendo necessário, portanto, a verificação dos efeitos causados por esse processo nos espaços educativos estudados. Investigamos especificamente alguns aspectos como possíveis modificações no discurso dos monitores e até coordenadores dos referidos espaços museais, em detrimento do alto índice de visitações escolares. Outros questionamentos também serão fomentados: “Por que as pessoas que não estão ligadas ao ensino, não são atraídas para visitações aos Museus de Ciências?” O que pode ser feito para atrair esse público? Esses questionamentos são importantes frente à relevância que o “conhecimento científico” apresenta para o desenvolvimento de uma população, e como ferramenta de difusão e popularização da ciência, os Museus deveriam estar prontos para atrair o público de uma maneira geral, sem distinção ou direcionamentos e não simplesmente adequando o seu discurso aos sistemas formais de comunicação adotados nas escolas. Nossas constatações indicaram dois fatos importantes: Há indícios de que a escolarização influência a construção dos principais aspectos de funcionamento dos espaços museais estudados; não encontramos indícios de tendências a modificações nas posturas tomadas por indevidas neste trabalho, seja em curto ou em longo prazo.