Uso da clarificação convencional como alternativa para o pós-tratamento de efluente de Reator UASB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maia, Martina de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4121
Resumo: A necessidade de produzir efluentes de qualidade é crescente, seja para o lançamento em corpos hídricos ou para reuso urbano, agrícola ou industrial. No Brasil, o lançamento de efluentes segue os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente através da Resolução CONAMA nº 430/2011. Uma tecnologia de baixo custo para o tratamento de esgoto é o reator UASB, que é eficiente na remoção de matéria orgânica, no entanto o seu efluente não atende aos padrões de lançamento, necessitando, portanto, de um pós-tratamento para melhoramento e adequação do efluente final. Dentre as opções de pós-tratamento, este trabalho estudou a clarificação convencional, composta de três operações unitárias, sendo estas: coagulação, floculação e sedimentação, utilizando como coagulante o policloreto de alumínio (PAC). A clarificação visa a remoção de sólidos suspensos totais, turbidez, DQO, fósforo e sulfeto. Em busca das melhores condições de coagulação/floculação foram utilizados dois planejamentos fatoriais com três pontos centrais como forma de encontrar as melhores respostas para remoção de fósforo, DQO (demanda química de oxigênio), SST (sólidos suspensos totais), turbidez e sulfeto, e assim aplicar em uma escala piloto esses dados. Sendo assim, foi operada uma estação, com capacidade de tratamento de aproximadamente 1m³/dia de efluente de reator UASB. Em escala de bancada, foi possível obter remoções acima de 90% de fósforo total e turbidez, 60% de remoção de DQO, 90% de sulfeto e 55% de SST. Por fim, foi monitorado um sistema em escala real, que possuía reator UASB e clarificação como uma das suas etapas. Aplicando os resultados da bancada na escala piloto foram verificados resultados muito próximos e bastante eficientes. Sendo assim o mesmo pode ser aplicado em escala maior, no entanto o efluente ainda não se encontra apto para lançamento ou reuso, havendo a necessidade de implantação de um tratamento intermediário entre os sistemas.