O papel do narrador na literatura e no cinema: Estorvo de Chico Buarque e Ruy Guerra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Carlos Roberto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais
BR
UEPB
Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1788
Resumo: A presente pesquisa objetivou analisar comparativamente o papel do narrador no romance Estorvo (1991), de Chico Buarque, e o filme de Ruy Guerra (2000), com o mesmo título. Foi feita à luz de teorias que envolvem a estrutura da narrativa literária e cinematográfica, e do narrador literário e cinematográfico pelos quais se percebe como o papel do narrador é exercido na literatura e no cinema, e que, mediante a passagem para a linguagem cinematográfica, o referido papel sofre alterações de acordo com o comportamento do agente da narrativa. O narrador e seu papel são assuntos de destaque desde o início do século XX. O seu comportamento ao contar história é revelado pelas características dos personagens que são descortinados através do agente da narrativa. Wayne Booth (1983), em Retórica da ficção, leva em conta também alguns elementos não-formais, em sua interdependência com os formais. Analisaram-se as noções originais, como o autor implícito e o não confiável, e a distância de ficção, sendo que Booth examinou a forma como as estruturas argumentativas do texto foram significativas para o leitor. As diversas funções e papéis do narrador são em Booth de importância primária, pois é na consciência que o narrador tem que há adaptação na uperspectiva e no significado do narrado. Para tal fim, fundamentamo-nos em Genette (1976), no já citado Booth (1983), Chatman (1990), Stam (2008), Bulhões (2009) e Friedman (1985), além de muitos outros críticos e teóricos da narrativa literária e cinematográfica.