Deficiência de vitamina A em crianças do Estado da Paraíba, Brasil: perfil epidemiológico e associação com índices antropométricos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Saúde Pública BR UEPB Mestrado em Saúde Pública |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1922 |
Resumo: | Objetivo. Determinar a prevalência da deficiência de vitamina A e os fatores associados em crianças de 6 a 59 meses de idade em áreas urbanas do estado da Paraíba. Metodologia. O estudo é de corte transversal, de base populacional, com amostra estimada de 1234 crianças de 6 a 59 meses de idade, na zona urbana de 9 cidades do estado da Paraíba. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado por meio das concentrações de retinol (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - HPLC). A presença de infecção subclínica foi avaliada através das concentrações de proteína Creativa (Aglutinação em Látex). Considerou-se com deficiência de vitamina A as crianças que apresentaram concentrações de retinol sérico < 0,70 μmol/L. Foram também avaliadas as condições socioeconômicas e demográficas e a antropometria das crianças. Resultados. A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6% - 24,2%), mostrando associação com a presença de infecção subclínica e indisponibilidade de água no domicílio, quando ajustada por idade da criança, sexo da criança, suplementação nos últimos 6 meses, idade da mãe, escolaridade da mãe, escolaridade do chefe da família, renda per capita, tipo de domicílio, número de pessoas no domicílio, número de cômodos do domicílio, destino do lixo e tipo de esgoto. Em relação ao estado nutricional antropométrico 7,22% das crianças apresentaram déficit de estatura e 1,08% apresentaram . Observou-se uma associação estatística entre déficit de estatura e deficiência de vitamina A (p<0,01). Conclusão. Apesar das ações de prevenção e controle conduzidas na Paraíba a deficiência de vitamina A permanece como problema de saúde pública. |