Zacarias ou Jorginho? Murilo Rubião e o fantástico que ultrapassa os limites do texto literário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Maciel, Maria Ellem Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2599
Resumo: A obra literária de Murilo Rubião é notadamente dedicada ao fantástico. Neste trabalho, buscaremos realizar uma análise de seu conto O pirotécnico Zacarias, a partir dessa característica intrínseca e inegável, porém buscando elementos de discussão que o enriquecem, na medida em que pode ser considerado um catalisador de aspectos históricos, sociais e psicanalíticos. Para tanto, realizaremos uma pesquisa de cunho teórico-analítico que contemplará, no primeiro capítulo, uma breve introdução sobre o fantástico, tanto no que diz respeito à sua presença na literatura, quanto à evolução de sua teoria ao longo do século XX, passando principalmente pelas teorias de Alazraki (2001), Furtado (1980), Roas (2001), Sartre (2005), Todorov (2008) e Vax (1965). No segundo capítulo adentraremos na obra de Murilo Rubião, quando apresentaremos informações sobre a recepção de seus contos pela crítica brasileira e sobre as características particulares de sua obra, importante exemplo do fantástico contemporâneo. Aqui, faz-se importante destacar o recurso aos ensinamentos de Candido (2011), Goulart (1995), Lins (1948) e Schwartz (1981). No terceiro capítulo, apresentaremos uma leitura comentada de O pirotécnico Zacarias, onde privilegiaremos, num primeiro, momento, a (des) construção da identidade de Zacarias como narrador e a análise dos símbolos presentes ao longo do conto. No tópico final de discussão expandiremos as hipóteses levantadas sobre o conto, na medida em que o inserimos num contexto de análise que ultrapassa os seus limites enquanto manifestação artística literária a partir dos textos de Albuquerque Junior (2007), Bastos (2013), Chevalier e Gheerbrant (2012), Eagleton (2006) e Foucault (2010).