Traumas bucomaxilofaciais por agressão em Campina Grande-PB: o gênero como categoria de análise
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Epidemiologia e Promoção de Saúde BR UEPB Mestrado em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1680 |
Resumo: | No estudo da violência interpessoal é impressindível o entendimento das diferenças de gênero no intuito de reconhecer os papéis, masculinos e femininos, implicados na adoção de comportamentos agressivos. Dados homogêneos e confiáveis sobre os traumas maxilofaciais com base nas diferenças de gênero são pouco abordados. O objetivo desta pesquisa foi estudar os traumas maxilofaciais por agressão com ênfase nas diferenças entre os gêneros, a partir de laudos de registros do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande-PB. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo em 1704 laudos do ano de 2010. A coleta de dados foi realizada através de formulário especifico para registro das informações. Foram abordados os dados gerais das vítimas, circunstância da agressão, regiões e lado acometido. Foi observada uma maior prevalência de vítimas do gênero feminino (53,5%), solteiras (62,2%), com ensino fundamental incompleto (38,2%), com renda média mensal de até um salário mínimo (33,9%). O agressor, na maioria dos casos, era do gênero masculino (69%) e conhecido da vítima (40,2%). A região mais atingida foi a orbital (19,7%). Foi observada diferença significativa entre os gêneros para: renda da vítima (p=0,012), circunstância da agressão (p<0,001), características do agressor (p<0,001), comprometimento tecidual (p<0,001), e instrumento utilizado (p<0,001). Os dados sobre o momento da ocorrência não variaram significativamente entre os gêneros. Os papéis atribuídos aos gêneros exerceram influência no perfil de vitimização e no mecanismo de agressão dos traumas maxilofaciais. |