A guerra híbrida dos EUA contra a Síria no século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Abreu, Thiago Luiz Hipólito da Paixão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4376
Resumo: Esta dissertação discute a estratégia de Guerra Híbrida empreendida pelos Estados Unidos contra a Síria dentro do fenômeno das Primaveras Árabes, uma das primeiras convulsões sociais onde a internet, as redes sociais e as demais tecnologias de comunicação foram utilizadas como ferramenta de mobilização popular. Este trabalho parte do pressuposto de que o controle dos recursos naturais de gás e petróleo, e a troca de regime do governo da Síria são os objetivos estratégicos agrupados na política externa dos Estados Unidos de Domínio do Espectro Total, e a Guerra Híbrida é justamente esse modelo de abordagem indireta utilizado para tentar alcançar aquele objetivo político totalizante. A fim de verificar esse pressuposto e alcançar o objetivo geral da pesquisa foi feita uma pesquisa qualitativa, exploratória, explicativa baseada em manuais de guerra, doutrinas militares, livros, artigos, jornais e documentos. Entre as principais discussões da pesquisa estão que a Primavera Síria e suas formas de operação, Guerra Híbrida, Revolução Colorida, Combates não Convencionais são seu pano de fundo. Argumenta-se que essas formas de operação ajudaram a construir a ideia de um conflito civil, violento e sectário, ao mesmo tempo que encobria uma disputa ainda maior, em relação ao domínio, ao controle e ao fornecimento de gás e petróleo para Europa, com serias implicações, étnicas e religiosas, tanto para Síria e para o Oriente Médio, quanto para a balança de poder mundial. Conclui-se que as redes sociais como o Facebook, o Youtube, o Twitter e as organizações não governamentais de direitos humanos foram usados na organização dos protestos, na disseminação de vídeos, imagens e mensagens no âmbito da Guerra Híbrida empregada pelos Estados Unidos contra a Síria. No entanto, seu sucesso foi apenas parcial chegando a ocupar um terço do território da Síria.