Representações arquetípicas do feminino em uma lenda e dois contos literários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Germano, Julyanna de Sousa Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais
BR
UEPB
Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1866
Resumo: Este trabalho estuda as representações arquetípicas do Feminino em uma lenda e dois contos contemporâneos produzidos pelas escritoras Anna Cláudia Ramos (1992), Marina Colasanti (2005) e Ana Maria Machado (2002), respectivamente, tendo como objeto de estudo aspectos do Feminino arquetípico a Donzela, a Mãe e a Anciã. Priorizamos as imagens, símbolos e arquétipos do Feminino, objetivando compreender a vivência das personagens, seus conflitos e suas transformações existenciais. O trabalho foi construído em três capítulos que abordaram, separadamente, o estudo das obras selecionadas. Subsidiado nos aportes teóricos específicos sobre o Feminino arquetípico, propostos por críticos e psicólogos junguianos, tais quais Neumann (1996), Durand (1997), Estés (1994), Von Franz (2008), Chinen (2001), Gould (2007), Warner (1999), Downing (1998), além de outros, demonstramos as formas de apresentação das personagens, que chamamos de formas arquetípicas do Feminino e enfatizamos os aspectos arquetípicos da Grande Mãe que nelas irromperam. No conto Pra onde vão os dias que passam?, foram evidenciados símbolos, arquétipos e imagens do Feminino que contribuíram para a obtenção dos resultados acerca da constituição do ser arquetípico da personagem Mariana. Na segunda obra, Debaixo da pele, a lua, foi o arquétipo do Materno que mais se tornou evidente e que mais exerceu influência sobre a Mulher, personagem da trama. Na última narrativa analisada, Melusina, dama dos mil prodígios, as formas arquetípicas de apresentação da personagem Melusina ligaram-se ao aspecto Materno, Prodigioso e Tecedor. Assim sendo, foram os arquétipos da Mãe, da Feiticeira e da Fiandeira do Destino que se tornaram mais evidentes na história. Ao fim das análises, foram percebidas certas semelhanças entre as personagens das três obras estudadas e entre as próprias narrativas que, mesmo apresentando enredos diversificados, se entrecruzaram em alguns pontos e aspectos primordiais.