QUEM ESTÁ AÍ, ONDE ANTES ERA ELE? Representações sociais do cuidar entre familiares de idosos portadores de demência
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Promoção da Saúde BR UEPB Mestrado Interdisciplinar em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2096 |
Resumo: | As relações de cuidar/cuidado, embora tão antigas quanto o homem, permanecem atuais e centrais para a compreensão dos sentidos atribuídos ao processo saúde/doença. Ao refletirmos sobre esta perspectiva e associa-la aos fatores envolvidos no processo de envelhecimento comprometido por uma patologia, no caso a doença demencial, emergiu a problemática do cuidador familiar. Uma das faces deste problema foi investigada, objetivando caracterizar os cuidadores e os idosos, bem como apreender e analisar as representações do cuidar/cuidado elaboradas por este grupo de sujeitos. Para tanto, a Teoria das Representações Sociais foi suporte e garantia de uma abordagem quanti-qualitativa de caráter multidisciplinar. O percurso metodológico empreendido resultou na organização de um corpus constituído por material discursivo coletado junto a vinte cuidadores, residentes na cidade de Campina Grande, PB. Para a coleta de dados foram utilizados um teste de associação-livre, entrevista semi-estruturada e questionário para a caracterização dos cuidadores e dos idosos. Para a análise, recorreu-se ao tratamento estatístico descritivo e à técnica da análise temática de conteúdo. Tais procedimentos possibilitaram a caracterização dos cuidadores e dos idosos, e viabilizaram a identificação de quatro categorias do cuidar/cuidado: manifestações pragmáticas, afetivas, de cunho filosófico e manifestações da temporalidade. Essas categorias são pólos representacionais em torno dos quais se articulam e se estruturam representações que indicam a transformação do estranho, que os quadros demenciais comportam, em familiar. Apontam, ainda os resultados, para o silêncio social em torno da problemática do cuidador de idosos demenciados, e, simultaneamente para a necessidade de se empreender investigações sobre uma temática tão próxima de todos nós, mas ainda tão invisível |