Drama e alegoria: para uma análise-interpretação D'o verdugo, de Hilda Hilst
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2927 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objetivo proceder a análise/interpretação de uma das peças escritas por Hilda Hilst, O Verdugo (1969). Pretendemos realizar a leitura em questão, atentando para o aspecto alegórico de que se reveste todo o conjunto da obra dramatúrgica da referida autora, como via de escape aos censores da Ditatura Militar, pois que foi escrita um ano após a vigência do AI-5. Perpassando um panorama geral da dramaturgia brasileira da época e culminando nas noções acerca do drama moderno, podemos afirmar que Hilda Hilst se aproxima de um paradigma estético, que, embora posto na forma tradicional, rompe com o seu conteúdo, no dizer de Peter Szondi. Ademais, há nesta obra uma aproximação entre sua escrita e uma maneira expressionista de posicionar suas personagens em um mundo que está em processo de decadência. De outro lado, a autora nos leva a considerar a utopia/distopia de que se reveste O Verdugo, incitando à reflexão e reavaliação da postura da humanidade: temática básica de Hilda Hilst se propõe a uma chamada para revolução. Veremos em que medida o Verdugo pode ser considerado alegoria desse momento revolucionário pretendido, na medida em que se relaciona a um contexto mais imediato, da indignação de Hilda Hilst com o próprio Regime Militar, conclamando o povo a mostrar “a cara de bicho” para que o “respeitem” e possa alcançar o seu “voo de pássaro”, a sua liberdade. Utiliza-se como texto-base para o tratamento da Alegoria o pensamento de Walter Benjamin, em A Origem do Drama Trágico Alemão, que versa também sobre esse herói trágico, com propósitos messiânicos, de redenção da humanidade aniquilada por sua própria ganância. |