Lipoproteína (a) e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: Palmeira, ástrid Camêlo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba; Saúde Pública; BR; UEPB; Mestrado em Saúde Pública
• Palavras-chave em Português: Doenças cardiovasculares; Obesidade; Lipoproteína; Lipoprotein; Cardiovascular diseases; Obesity; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
• Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1851

Objetivos: Investigar a relação dos níveis séricos de lipoproteína (a) [Lp(a)] com os fatores de risco cardiovascular, em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Material e Métodos: Artigo 1 - Foi realizada uma revisão sistemática, sendo rastreados estudos de 2001 a 2011, nas bases de dados Science Direct, PubMed/Medline, LILACS e Biblioteca Cochrane. Artigo 2 - Foi realizado um estudo transversal, de julho de 2011 a maio de 2012, com 165 crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, atendidos no Centro de Obesidade Infantil (COI), no município de Campina Grande-PB. A associação e comparação entre a Lp(a) e as variáveis do estudo foi realizada por meio do teste de qui-quadrado e análise de variância. A análise estatística foi realizada no SPSS versão 17.0, considerando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Na revisão foi observada correlação positiva entre: Lp(a) e colesterol LDL, colesterol total e apolipoproteína B. No segundo artigo, a Lp(a) esteve alterada em 40,0% dos pacientes, sendo o seu valor médio na amostra de 29,7 (± 28,1) mg/dL, estando associada a insulina (p=0,026) e ao colesterol HDL baixo (p=0,049). A média da Lp(a), em relação aos fatores de risco analisados, esteve maior nas crianças. Conclusão: A Lp(a) esteve associada a alguns fatores de risco cardiovascular, destacando-se a importância da análise dos seus níveis séricos na população em quepstão, a fim de contribuir para a prevenção das doenças cardiovasculares, bem como com a saúde pública ao reduzir gastos desnecessários do governo nesse segmento.