A Química dos chás: Um diálogo entre a etnoquímica e os saberes populares em clube de mães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Luna, Leossandra Cabral de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4025
Resumo: A prática de produção de chás é uma herança cultural e seu surgimento alinha-se ao surgimento da humanidade. Uma prática que perpassa todos os níveis sociais da sociedade e é disseminada intergeracionalmente. Utilizados para várias finalidades, sobretudo medicinais. No entanto, com a revolução tecnológica esta prática vem perdendo espaço, e com as recomendações dos documentos oficiais da educação brasileira, no intuito de valorizar estes saberes e discuti-los no ambiente escolar, faz se necessária esta reflexão. A pesquisa buscou estabelecer uma relação entre os saberes populares de um grupo de mulheres que frequentam a um clube de mães, envolvidos na produção de chás e os conhecimentos etnoquímicos. Para tanto, utilizamos a metodologia da pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória com relação ao seu caráter e participante com relação aos seus procedimentos. Sendo desenvolvida na cidade de Campina Grande – PB em um clube de mães, contando como instrumento de coleta de dados dois questionários semiestruturados, e o registro em recursos audiovisuais e diário de campo. Os dados foram analisados de acordo com a técnica de Bardin, e mostraram que as participantes fazem o uso de cerca de 30 plantas medicinais diferentes para o preparo de chás. Esse conhecimento é transmitido de geração a geração, e há uma preocupação por estar sendo esquecido mediante o avanço tecnológico e a supervalorização da ciência. As falas das mulheres revelam aspectos da etnoquímica, e com a oficina realizada na segunda etapa da pesquisa, esses conhecimentos populares puderam ser otimizados, e valorizados.