Principais características do regime de vento na Paraíba e a evolução temporal dos indicadores eólicos no Nordeste brasileiro
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5115 |
Resumo: | A questão energética é, sem dúvida, uma das maiores preocupações da atualidade. A qualidade de vida e a proteção ambiental exigem a busca de tecnologias renováveis, para aumentar a oferta de energia, sem degradar o meio ambiente. Embora a matriz energética brasileira seja, majoritária, hidráulica, esta segurança depende do regime pluvial. No Nordeste brasileiro, a energia advinda dos ventos vem crescendo mais que as outras fontes renováveis, com grande participação na matriz energética nacional, além de ser uma tecnologia indutora de emprego e renda local. Neste contexto, procurou-se estabelecer as principais características do regime de ventos, em sete localidades do Estado da Paraíba, e diagnosticar a evolução dos indicadores eólicos no Nordeste brasileiro, sendo essas determinações os objetivos principais. Tendo ainda os seguintes objetivos específicos: a) estabelecer o regime temporal e sazonal da velocidade do vento na Paraíba e b) estimar o potencial da velocidade do vento e a densidade de potência eólica a 100 m altura do solo. Para realizar este trabalho foram utilizados dados horários, diários e mensais da velocidade e direção dos ventos, medidos nas estações meteorológicas automática, instaladas a 10 m de altura, nas cidades de Areia, Campina Grande, Cabaceiras, Camaratuba, Monteiro, Patos e São Gonçalo (Sousa), pertencentes ao Instituto Nacional de Meteorologia e disponibilizados no site. Os perfis de velocidades horária, diária e mensais foram interpolados, utilizando-se equações próprias, para as alturas de 50 e 100 m, equivalentes à altura da hélice do aerogerador. Os demais indicadores, referentes à energia eólica e/ou outras fontes energéticas, foram extraídos de publicações e/ou diretamente dos sites do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Associação Brasileira de Energia Eólica, dentre outros. Os dados foram analisados mediante os critérios da estatística descritiva e utilizando-se a planilha Excel. Os principais resultados mostram que os indicadores dos regimes espacial e temporal da velocidade do ventos, no Estado da Paraíba, têm intensidade, energia cinética e densidade de potência eólica adequadas a geração da energia eólica, especialmente, nos meses do equinócio de primavera e no solstício de verão, sendo maiores no turno vespertino (de 12:00-23:00 h), para as cidades de Areia, Patos, Campina Grande e Monteiro e menores em Cabaceiras, Camaratuba e São Gonçalo. A energia eólica é a segunda fonte renovável mais importante da matriz elétrica nacional e o Nordeste desponta como região promissora e dispõe do maior número de parques eólicos em funcionamento, outorgado e em construção. O critério per capita permitiu estabelecer os indicadores eólicos por habitantes e área territorial. Recomenda-se novas pesquisas, priorizando a evolução tecnológica dos aerogeradores, com redução de impactos socioambientais e a ampliação de usos residencial rural e urbano. Palavras–chave: Energia eólica; energia renovável, avaliação do potencial eólico; sustentabilidade energética. |