Biomassa aérea em serras do semiárido brasileiro: Influência da altitude e estrutura das comunidades vegetais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rêgo, Lucia Virginia Castor do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3035
Resumo: A Caatinga é considerada uma Floresta tropical seca, sendo uma das maiores áreas semiáridas do mundo localizando-se na região Nordeste do Brasil. No entanto, são escassas investigações sobre a biomassa e estoque de carbono para essas áreas, principalmente testando a importância dos atributos florestais e determinantes ambientais, em áreas de maior altitude como por exemplo em ambientes serranos. A biomassa acima do solo e estoque de carbono foram quantificadas para duas áreas serranas na Caatinga e relacionados com os possíveis fatores determinantes, estruturais, altitude, número de indivíduos, riqueza de espécies, riqueza rarefeita, diversidade de Shannon (H’), equabilidade por Pielou (J’) e ambiental (altitude). Foram realizadas análises baseada nos modelos lineares mistos (GLM), por meio de regressões múltiplas para testar duas hipóteses alternativas; Complementariedade de nicho e a quantidade de vegetação (Green soup). As serras aportam valores de BAS superiores aos quantificados em outros ambientes de Caatinga não serranos, no entanto, valores superiores de BAS foram encontrados em outros ecossistemas no Brasil. O aumento na BAS se correlaciona com a riqueza estimada de espécies e número de indivíduos. Portanto, foram encontrados apoio para ambas as hipóteses na condução da biomassa para serras no semiárido. A diversidade e densidade assumem efeitos positivos para a produção de BAS em ambientes com riqueza de espécies inferior aos ecossistemas florestais úmidos. Os ambientes de maior altitude no semiárido do Brasil são habitats que merecem atenção para que, mais pesquisas possam ser conduzidas, visto que, são áreas que acumulam maiores valores de BAS na Caatinga, além de que, faz necessário a implantação estratégias de conservação por meio de medidas políticas, dos ecossistemas serranos no semiárido Brasileiro.