Geoespacialização e estoque de carbono das áreas de preservação permanentes frente às alterações do código florestal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Baldecerra, Vinicius Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Norte do Paraná
Brasil
UENP/CLM::CCA
UENP
PPAGRO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
App
Link de acesso: https://repositorio.uenp.edu.br/handle/123456789/458
Resumo: As alterações promovidas pelo atual Código Florestal (Lei no 12.651/12) ocasionaram muitasdiscussões entre a sociedade brasileira. A lei impõe regras que reduzirão as larguras das faixasmarginais das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) em áreas sob uso consolidado, e,portanto, a função de proteção ambiental é colocada em dúvida. Com isso, o presente trabalhoobjetiva quantificar as APPs, estimar e valorar os estoques de carbono das mesmas perante asimposições do atual Código Florestal. O estudo foi realizado em três microbacias domunicípio de Bandeirante-PR e a metodologia empregada fez uso de geotecnologias, imagemorbital, sistemas de informação geográfica (SIG), dados de estoques de carbono dispostos naliteratura e valores de mercado do carbono. Os resultados confirmam que três, dos quatrosmapas produzidos apresentam valores de APPs inferiores ao exigido no antigo CódigoFlorestal (Lei no 4.771/65). A situação atual das APPs se apresenta em números parecidoscom o exigido no Código de 2012, porém com matas fragmentadas e descontínuas. O modelode recuperação obteve os valores de APPs mais próximos do modelo da antiga legislação.Quanto aos estoques de carbono das APPs, a situação atual é de 7.944 Mg.C.ano-1(valor deUS$ 215.743) e no modelo de recuperação é de 13.970 Mg.C.ano-1(valor de US$ 379.397).Numa análise temporal, a taxa de incremento anual foi de 132 Mg.C (valor de US$ 3.584).Conclui-se que o Código Florestal vigente reduz as áreas destinadas a APPs em relação aoantigo Código. Muitas propriedades da área do estudo terão anistia na atual legislação. Após arecuperação florestal das APPs, os estoques de carbono nas APPs poderão gerar pagamentospor serviços ambientais aos proprietários rurais.