Potencial antimicrobiano de Allium sativum em queijo frescal
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Norte do Paraná
Brasil UENP/CLM::CCA UENP PPAGRO |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.uenp.edu.br/handle/123456789/519 |
Resumo: | No Brasil é comum o consumo de queijo frescal, e por ser um produto que sofre manipulação,está suscetível a contaminação por microrganismos patogênicos, destacando-seStaphylococcus aureus. Quando presente em quantidade acima de 106 UFC/g e sob condiçõesadequadas de temperatura, esse microrganismo pode produzir enterotoxinas causadoras deintoxicação alimentar, representando importante problema para saúde pública. Além de tratar-se de planta condimentar, o alho tem sido utilizado para fins medicinais, principalmente pelapresença de substâncias como alinase, alina e alicina. Assim, o presente trabalho objetivouavaliar o potencial antimicrobiano do Allium sativum, na forma de suspensão aquosa (SAa) ein natura (Ain), sobre S. aureus (ATCC 25923) em queijos frescais. A atividadeantibacteriana foi avaliada pela determinação da concentração inibitória mínima (MIC),utilizando o método de microdiluição. Dessa forma, foram avaliados os seguintes tratamentos:SAa em diferentes concentrações (0,58%, 1,11% e 2%), além dos tratamentos controlenegativo (queijo frescal) e testemunha (queijo frescal contaminado com S. aureus). Os queijosforam produzidos com leite pasteurizado, e posteriormente contaminados com 108 UFC/mLde cepa padrão de S. aureus (ATCC 25923). Adicionou-se SAa à massa dos queijos porincorporação, e para avaliação do Ain os bulbilhos foram descascados, pesados, cortados eadicionados à massa do queijo na proporção de 50 gramas por litro de leite. Os resultadosforam avaliados retirando-se 10 gramas de cada queijo, diluindo em 90mL de solução salina0,9%, com subsequentes diluições decimais seriadas até 10-4. Após inoculação por superfícieem placas com Agar Baird Parker, enriquecido com solução de gema de ovo e telurito depotássio, realizou-se incubação a 35°C por 48 horas, procedendo-se contagem das unidadesformadoras de colônia (UFC) por grama de queijo. As análises foram realizadas nos dias 1(um dia após fabricação dos queijos), e 5, 10 e 15 após. A MIC correspondeu à 1,25%. Osresultados demonstram que as três concentrações avaliadas foram capazes de diminuir acontagem de bactérias, porém na concentração de 0,58% houve crescimento de S. aureus emuma das produções de queijo. A concentração de 1,11% foi a que apresentou melhorresultado, diminuindo em média 8,48% a contagem de bactérias e para Ain a diminuiçãomédia foi de 6,23%. Portanto, o alho possui propriedades antimicrobianas contra S. aureus emqueijo frescal podendo ser utilizado não só como um diferencial de sabor do produto, mascomo um aditivo natural. |