Ocorrência e distribuição de doenças do milho na Região Norte do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cunha, Breno Augusto da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Norte do Paraná
Brasil
UENP/CLM::CCA
UENP
PPAGRO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uenp.edu.br/handle/123456789/483
Resumo: Nas principais áreas produtoras de grãos, o milho tem sido cultivado em duas safras, sendo omilho verão e o milho safrinha. Desta maneira com a cultura do milho o ano todo no campo,criou-se uma ponte verde, favorecendo o desenvolvimento e a permanência de pragas edoenças. A incidência de doenças podem limitar o desenvolvimento da cultura e comprometera produtividade, destacando-se as doenças foliares e de espiga. O objetivo deste trabalho foiidentificar e quantificar a ocorrência de doenças foliares e da espiga em plantas de milho naregião norte do Estado do Paraná, comparando diferenças entre áreas sem aplicação defungicidas, áreas com pulverização tratorizadas de fungicidas e locais com aplicação aérea(avião), em duas épocas de semeadura e duas safras consecutivas Cercosporiose, manchabranca e helmintosporiose foram as principais doenças foliares observadas nos dois anosconsecutivos na região norte do Estado do Paraná, enquanto podridão de Fusarium, Giberela eDiplodia foram as principais doenças da espiga. Uma única aplicação de fungicida reduziu aseveridade de algumas doenças do milho, mas não foi eficiente no controle de todas asdoenças foliares. O uso de fungicidas para doenças foliares não influenciou no controle dasdoenças de espiga. Aplicação de fungicidas tratorizado (arrasto), em geral, mostrou-se maiseficiente do que a aplicação aérea no controle das doenças foliares. Nas semeaduras realizadasaté 10/03 ocorreram maiores severidades de ferrugem polissora e mancha branca, enquantohelmintosporiose foi mais acentuada em semeaduras após 10/03. Para cercosporiose a épocade semeadura não demonstrou ter efetiva influência. Em geral, para doenças de espiga,podridão de Fusarium apresentou maiores índices de incidência e severidade em semeadurano cedo. Áreas com aplicação de fungicida via trator possibilitou com que a culturaexpressasse seu maior potencial produtivo, nas duas safras analisadas. Na média dos dois anosas semeaduras realizadas precocemente apresentaram os maiores índices de produtividade. Aépoca de semeadura e a aplicação de fungicidas não influenciaram os fungos em sementes.