Macrophomina phaseolina em soja - padrão de ocorrência, danos e aspectos físico-químicos e biológico do solo relacionados à doença

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gomes, Clóvis José Alcides
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Norte do Paraná
Brasil
UENP/CLM::CCA
UENP
PPAGRO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uenp.edu.br/handle/123456789/277
Resumo: A podridão de carvão da soja causada por Macrophomina phaseolina, tem crescido em importância a cada safra. A doença tem sido relatada como responsável por danos de até 50% em cultivares tardias. Para investigar a intensidade da doença e os danos impostos à cultura, foram comparadas as situações de reboleiras (manchas da doença na lavoura) com as áreas sadias. Também foram investigados o fator biológico concentração de inóculo e outros de natureza físico-química do solo, com possibilidade de ação ao nível das reboleiras, suscitando estresses na planta, levando consequentemente à infecção. Foram vistoriadas 25 lavouras ao acaso na região do Norte do Paraná. Em todas foi constatada a doença, com uma média de 35,21% da área com plantas afetadas nas lavouras. A massa total de grãos e o peso de mil grãos foram comparados entre as plantas coletadas das áreas sadias e plantas das reboleiras. Os danos foram da ordem de 3,61 % da produção final, representando 2,2 sacas/há. Avaliou-se a composição química e os atributos físicos do solo dentro e fora das reboleiras. A composição química (pH, M.O., Ca, P, K, Al) e os atributos físicos (micro e macroporosidade) não diferiram pelo teste de Student a 5% de probabilidade. No entanto a densidade do solo foi diferente estatisticamente nos dois ambientes com 1,23 (Mg m-3) nas reboleiras e 1,37 fora delas. Nas áreas de reboleiras o potencial de inóculo foi de 65,5 microescleródios por grama de solo e 62,5 nas áreas sadias, não diferindo entre si (p<0,05).