Estudos ecológicos dos ciconiiformes (aves) nos hábitats de forrageamento da planície alagável do alto rio Paraná, Brasil.
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Maringá
Brasil Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais UEM Maringá Departamento de Biologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5039 |
Resumo: | ap.1. Foram analisadas a estrutura e composição da comunidade de Ciconiiformes nos hábitats de forrageamento da planície alagável do alto rio Paraná (Brasil), as possíveis variações sazonais na seleção destes pelas espécies registradas e as flutuações populacionais sazonais das mesmas nos hábitats estudados. Quatro categorias de hábitats de forrageamento foram consideradas: rios, canais, lagoas abertas e lagoas fechadas. Informações sobre a disponibilidade de presas (peixes) nos hábitats de forrageamento foram obtidas ao longo do período amostral. As amostragens dos Ciconiiformes foram trimestrais em 2002 e 2003, a pé ou com o auxílio de uma lancha. Um total de 15 espécies de Ciconiiformes foi registrado na região, tendo as lagoas abertas apresentado a maior riqueza de espécies e maior abundância para a maioria das espécies. Egretta thula, Mycteria americana, Platalea ajaja e Jabiru mycteria foram as mais dependentes das manchas de melhor qualidade, pois selecionaram freqüentemente as lagoas abertas (hábitat com maior disponibilidade de presas) e abandonaram a área na cheia. Ardea cocoi, Ardea alba e Tigrisoma lineatum não foram tão dependentes das melhores manchas, utilizando hábitats com menor disponibilidade de presas e não abandonando totalmente a área na cheia. Variações nas técnicas de forrageamento e comportamento social explicam a diferença entre os dois grupos. Além de uma considerável riqueza de espécies, a área de estudo pode ter especial importância como local de alimentação para as populações pantaneiras de M. americana e P. ajaja durante a migração até a Argentina e o Rio Grande do Sul. Fazem-se necessárias estratégias de manejo que mantenham o regime hidrológico o mais próximo possível ao natural, a fim de promover um realçamento da área como local de forrageamento para os Ciconiiformes. |