Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vale, David Laios do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14687
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Resumo: |
Resumo: A pele é o maior órgão do corpo humano em extensão e a primeira barreira do organismo com o meio externo Entre os fatores externos destaca-se à exposição à radiação UVB que pode causar aumento dos radicais livres, inflamação cutânea, a qual pode levar ao desenvolvimento de câncer e envelhecimento precoce Neste contexto, os flavonoides, encontrados em frutas e vegetais, são de grande importância por serem antioxidantes Dentre os flavonoides, destaca-se a quercetina, a qual tem demonstrado eliminar os radicais livres e inibir a inflamação No entanto, ela apresenta solubilidade reduzida em água que contribui para uma baixa biodisponibilidade in vivo Para vencer este desafio uma estratégia é a preparação de microcápsulas cuja matriz polimérica contenha pectina e caseína para carrear a quercetina Assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia terapêutica da quercetina microencapsulada nos danos cutâneos induzidos pela radiação UVB em camundongos O preparo das microcápsulas foi realizado pelo método de coacervação complexa seguido pela incorporação das mesmas em emulsão óleo/água para administração tópica As emulsões foram analisadas quanto à estabilidade físico-química e funcional (verificado pelo ensaio em doar átomos de hidrogênio ao radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil – DPPH) e depois foram avaliadas quanto às atividades antioxidante e anti-inflamatória em camundongos sem pelo expostos à radiação UVB Os resultados in vitro demonstraram que a emulsão contendo a quercetina microencapsulada é estável e os resultados in vivo evidenciaram que estas microcápsulas reduziram a inflamação cutânea, diminuindo o edema de pele, recrutamento de neutrófilos, produção de citocinas inflamatórias e atividade de metaloproteinase-9 comparada com a microcápsula inerte e a emulsão contendo quercetina A mesma comparação foi realizada para se determinar o efeito da quercetina microencapsulada contra o estresse oxidativo induzido pela radiação UVB e foi demonstrado que estas microcápsulas com o flavonoide mantiveram os níveis de glutationa reduzida (GSH) e atividade da catalase a níveis basais, e ainda diminuíram a produção de hidroperóxidos lípidicos e de ânions superóxidos Além disso, estes efeitos da emulsão contendo a quercetina microencapsulada resultaram em melhora da capacidade antioxidante da pele pela manutenção do poder redutor do ferro e da capacidade em reduzir o radical ABTS Dessa forma, os resultados sugerem que as microcápsulas podem ter melhorado a absorção cutânea da quercetina, prevenindo a inflamação da pele e inibindo o estresse oxidativo induzido pela radiação UVB |