Diversidade genética de Euglossa pleosticta (Hymenoptera: Apidae) de sete fragmentos florestais no norte do Paraná, sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Francielly Medeiros de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Bee
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12342
Resumo: Resumo: As abelhas Euglossini apresentam distribuição intrínseca aos neotrópicos, onde são polinizadores importantes de um grande número de famílias de plantas Euglossa pleosticta Dressler é uma espécie com ocorrência relatada exclusivamente para o território brasileiro, onde mostra uma ampla distribuição geográfica Apesar de ser um constituinte importante das comunidades de Euglossini em remanescentes de Mata Atlântica no sul e sudeste do Brasil, não existem ainda estudos sobre a diversidade genética de populações de E pleosticta presentes nos remanescentes deste bioma brasileiro tão severamente ameaçado Neste estudo a diversidade genética de populações de E pleosticta de sete fragmentos de florestais, localizados no estado do Paraná foi investigada por meio de marcadores PCR RFLP e microssatálites, obtidos a partir da análise de 157 machos desta espécie Nas análises de PCR-RFLP, amplicons do gene 16S-(rDNA) e da região entre os genes citocromo C oxidase I e II (COI-COII) do DNAmt de E pleosticta foram cortados com as endonucleases AseI, DraI e SspI, resultando em nove haplótipos-compostos, dos quais quatro foram haplótipos exclusivos Nas análises de microssatélites foram amplificados sete locos, resultando na identificação de 57 alelos, os quais variaram em número de seis a dez alelos por loco amplificado A análise de variância molecular (AMOVA), aplicada aos dados mitocondriais, indicou estruturação não significativa e ausência de variação genética entre as sete amostras analisadas Os valores estimados de divergência de nucleotídeos (d), de , a ,42, indicam baixa divergência de nucleotídeos entre as amostras De modo distinto, as análises de microssatélites, revelaram uma partição significativa na variação genética entre os grupos de abelhas dos sete fragmentos florestais, com valores de FST (,36 - ,169) indicativos de baixa a alta diferenciação genética entre os 21 pares de amostras analisados A falta de estruturação genética entre as amostras de E pleosticta, revelada pelos marcadores mitocondriais, parece ser decorrente da maior conservação do genoma mitência de subpopulações de E pleosticta nesta região