Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Marques, Débora Pelloso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18492
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Resumo: |
A terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) faz parte da terceira onda de psicoterapias cognitivas e comportamentais. A ACT utiliza conceitos intermediários na explicação da psicopatologia, saúde e intervenção por meio do Modelo de Flexibilidade Psicológica. O conceito de aceitação é um processo pertencente a este modelo e parece apresentar lacunas com relação às variáveis independentes mutáveis, que podem afetá-la enquanto um processo de mudança do comportamento. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre o uso da aceitação como componente central de mudança clínica da ACT, e os resultados obtidos em intervenções terapêuticas. Para tanto, realizou-se uma overview de revisões sistemáticas de literatura sobre a temática, por meio da realização de uma busca nas seguintes bases de dados: PsychInfo® (APA), Scopus (Elsevier), MEDLINE (EBSCO) e PubMed®, com a seguinte estratégia de busca: (behavior therapy OR clinical psychology OR clinical psychologist) AND (intervention OR training OR clinical methods training) AND (acceptance OR acceptance and commitment therapy OR ACT) AND (systematic review OR overview). Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, nove artigos que abordaram especificamente o processo de aceitação foram selecionados para análise. Os dados de cada estudo foram sistematizados em diferentes tabelas, com a finalidade de descrever as intervenções (tratamento), as variáveis intervenientes (mediadores e moderadores, incluindo procedimentos utilizados) e seus efeitos nos resultados. Os resultados dos nove estudos foram divididos e agrupados em duas categorias que demonstraram relações entre o processo de aceitação com: (a) variáveis de processo e (b) variáveis (medidas) de resultado. As variáveis de processo demonstraram uma relação entre a aceitação e componentes do Modelo de (In)flexibilidade Psicológica, com a relação terapêutica e durabilidade (o tempo) da psicoterapia. Em seguida, as variáveis (medidas) de resultado descrevem a aceitação enquanto variável preditora de saúde mental, com efeitos na qualidade de vida e funcionalidade do paciente. Com base na categorização dos resultados, a discussão explicita a relação entre aceitação e as duas categorias de variáveis, exibe lacunas teórico-conceituais que permeiam a utilização de conceitos intermediários na pesquisa clínica e apresenta perspectivas para futuras pesquisas. Nas considerações finais, se discute as contribuições dessa overview e dificuldades no processo da pesquisa no intuito de fomentar novas pesquisas em direção a esse tema. |