Trajetórias e capacidade de adaptação em sistemas - atividades da agricultura familiar paranaense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Soares Junior, Dimas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11701
Resumo: Resumo: As transformações ocorridas no mundo rural nas últimas décadas resultaram em inúmeros desafios particularmente para os sistemas de produção de natureza familar, os quais, não obstante, continuam predominantes no cenário agropecuário brasileiro e paranaense Neste trabalho são apresentadas e discutidas com a utilização de dados secundários as mudanças observadas nos últimos 4 anos nos sistemas agrários da Microrregião de Toledo e do Território Norte Pioneiro do Paraná, destacando-se a redução no número de estabelecimentos rurais, a diminuição da população rural, a qual envelheceu e se tornou mais masculina e o crescimento do número de unidades com pequenas áreas, verificando-se ainda a mudança na pauta de culturas e a consolidação da importância de sistemas agroindustriais complexos como o da soja e o das proteínas animais O trabalho verificou também, a partir de dados disponibilizados pelo IBGE, as principais características dos diferentes tipos de agricultores familiares nas duas regiões estudadas, constatando diferenças entre os tipos e regiões sobretudo no nível de instrução e associativismo dos agricultores, disponibilidade de assistência técnica e grupos de área total; discutindo ainda as distinções observadas no tocante à renda e à ocorrência de ocupações rurais não-agrícolas O estudo contemplou ainda um estudo multicaso realizado por meio de dezessete entrevistas semi-estruturadas nas quais foram identificadas as trajetórias de evolução observadas ao nível dos sistemas-atividades familiares, constatando-se a ocorrência de seis diferentes tipos de trajetórias caracterizadas como ajustes lentos e mínimos, crescimento, diversificação, garantia da flexibilidade, inovação e otimização técnica Por fim cada um desses tipos de trajetórias foi analisado considerando sua capacidade de adaptação às mudanças no ambiente produtivo, segundo critérios como resiliência, vulnerabilidade, diversidade, flexibilidade, sensibilidade e margens de manobra, constatando que as estratégias observadas apresentam comportamento distinto quanto aos fatores considerados, sendo a adoção de cada uma delas condicionada às características e objetivos presentes no sistema-atividade sob análise