Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Beltrame, Carlos Henrique Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15120
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Resumo: |
Resumo: Introdução: o coeficiente de mortalidade materna e infantil é considerado um dos principais indicadores para a avaliação do estado geral de saúde da população, principalmente no que diz respeito à qualidade da assistência No intuito de enfrentar possíveis fragilidades dessa assistência, o Estado do Paraná, no ano de 212 implantou o Programa Rede Mãe Paranaense que tem como objetivo um conjunto de ações que se inicia desde a captação precoce da gestante passando pela continuidade dos cuidados após a alta hospitalar da puérpera e do neonato e seguindo até a criança completar 1 ano de idade, em especial no primeiro mês pós-parto, por ser o período mais vulnerável Objetivo: compreender a assistência neonatal e puerperal no serviço de atenção primária após alta de maternidades em uma Regional de saúde Método: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa tendo como eixo norteador a Fenomenologia Social de Alfred Schütz, realizado em quatro municípios da 17ª Regional de Saúde (RS), de Londrina, Paraná, Brasil, no período de março a setembro de 218 Resultados: Participaram da pesquisa 23 mulheres e as características biográficas incluíram: idade entre 15 e 37 anos de idade, mais da metade cursou o ensino médio, a maioria vivia com companheiro, treze eram primíparas e dez multíparas No que se refere à assistência ao neonato pôde-se extrair nos discursos das mães os “motivos porque”: Compreensão sobre a Rede e o processo de cuidado na alta da maternidade; Primeira semana pós-parto: Rede de cuidado do recém-nascido no domicílio; Período neonatal: acompanhamento da criança na atenção primária e; os “motivos para que” emergiu uma categoria: Expectativas para o cuidado da criança na Rede Quanto à assistência da puérpera após alta da maternidade apreendeu-se três categorias, sendo duas os “motivos porque”: Puerpério imediato na Rede: des(preparo) para a alta da maternidade e des(cuidado) na atenção primária; Puerpério tardio na Rede: des(continuidade) do cuidado da mulher; uma quanto aos “motivos para que” que versa sobre: O cuidado no período puerperal na Rede: expectativas maternas Conclusão: as mulheres têm pouco conhecimento sobre o programa Rede Mãe Paranaense e, consequentemente, não conhecem seus direitos, a contrarreferência da maternidade para a atenção primária não atende o preconizado nas diretrizes da Rede, bem como o seguimento materno-infantil não é sistemático, portanto, remete para a exposição ao maior risco de agravos devido à restritas ações de promoção e prevenção |