Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Melina Bertolla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14995
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Resumo: |
Resumo: A Paracoccidiodomicose (PCM), causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, é a principal micose sistêmica endêmica na América Latina O agente etiológico da PCM apresenta dimorfismo termo-dependente crescendo na forma micelial a 25°C e na forma de levedura à 37°C Os trabalhadores rurais do sexo masculino são os principais acometidos e a infecção ocorre provavelmente por inalação de propágulos de P brasiliensis provenientes do solo A pomba silvestre Zenaida auriculata é uma espécie campestre de formas delgadas com cerca de 21 cm, nas regiões sul e sudeste do Brasil, ocorre em vários hábitats, inclusive em cidades, e aparentemente explora diferentes tipos de recursos alimentares, tais como restos alimentares produzidos pelo homem, e alguns tipos de sementes de interesses econômicos O grande número de indivíduos em cidades tem causado preocupações às autoridades em função do potencial de transmissão de patógenos, tendo a espécie como reservatórios de patógenos A participação de outras espécies de animais na eco-epidemiologia da paracoccidioidomicose não está esclarecida Este trabalho teve como objetivo avaliar a infecção em duas populações da pomba silvestre Z auriculata pelo fungo P brasiliensis, além de avaliar a resposta imune humoral Duas pombas foram imunizadas com P brasiliensis e produziram anticorpos IgY para gp43 As amostras de soro (n=113) de Z auriculata capturadas em dois locais (Campus Universidade estadual de Londrina-UEL e cooperativa Integrada) no município de Londrina, Norte do Paraná, foram analisadas por ELISA indireto, usando gp43 como antígeno A positividade observada foi de 83,7% em pombas capturadas no campus da Universidade Estadual de Londrina e 11% em pombas capturada na Cooperativa Integrada, sugerindo que a pomba Z auriculata infecta-se facilmente com P brasiliensis e poderia ser utilizada como animal sentinela |