Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Renata de Paula dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14873
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Resumo: |
Resumo: A vitória de Mandela nas eleições de 1994 na África do Sul é um marco referencial para a história sul-africana e representou a transição do apartheid para a democracia multirracial Desde então Nelson Mandela (1994-1999), Thabo Mbeki (1999-28) e Jacob Zuma (29-atual), ocuparam o cargo de presidente do país e conduziram, cada um a seu modo, os novos rumos do país Durante os quase vinte anos de democracia multirracial, um chargista em especial, Jonathan Shapiro, popularmente conhecido pelo pseudônimo de Zapiro, retratou o cotidiano dessa história Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é analisar como Zapiro retratou os aspectos políticos e sociais, bem como as características psicológicas de cada um dos três presidentes pós-apartheid e quais representações sociais se constituíram a partir de sua produção chárgica A opção por Zapiro se explica por sua oposição abertamente declarada ao apartheid e também por ser o chargista sul-africano mais conhecido no exterior Elegemos a charge como objeto de estudo por se tratar de um objeto comunicativo iconográfico constituído pelo humor, que agrega à sua constituição argumentos de transgressão à ordem vigente, possibilitando uma análise da história sul-africana por um viés crítico Como métodos para o desenvolvimento do trabalho, optamos por reunir a pesquisa histórica, a pesquisa bibliográfica e a análise do discurso chárgico Entre os referenciais teóricos destacam-se Magnoli (1998; 29), Jonge (1991) e Carlin (29) na questão sul-africana; nas reflexões acerca das representações sociais, recorremos a Moscovici (211) e Jodelet (1993); no campo da charge e do humor, as referências são Miani (25; 212), Romualdo (2) e Eco (1989) Com a realização das análises, pudemos verificar que Zapiro atua de maneiras distintas na construção da representação de cada um dos presidentes em questão e que o chargista apresenta Mandela como um líder competente marcado pelo heroísmo e a referência a ser seguida pelos demais políticos |