Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Gilza Ferreira de Souza Felipe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10061
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho, escrito em primeira pessoa por uma estudante de pós-graduação stricto-sensu, reflete parte do meu percurso enquanto mulher, mãe e pesquisadora Kaingang, me encontrando e dialogando com as vivências das mulheres Avá-Guarani acadêmicas e egressas da educação superior Resultado da minha participação como pesquisadora Kaingang junto com outros pesquisadores indígenas e não indígenas, este trabalho intencionou analisar a participação das mulheres Avá-Guarani, acadêmicas e egressas da educação superior, no processo de resistência política desse grupo étnico Para isso, o trabalho foi constituído por aspectos fundamentais: apresento, inicialmente, uma breve contextualização histórica, política e cultural do povo Guarani no Brasil e no Paraná; reflito sobre a emergência e expansão do movimento indígena, a luta das lideranças indígenas na conquista de direitos específicos por meio da Constituição Federal de 1988; apresento um breve retrospecto histórico, trazendo reflexões sobre a educação indígena, bem como da política de educação escolar indígena e da educação superior indígena no Brasil e no Paraná A pesquisa constitui-se de três momentos os quais se apresentam articulados por meio de revisão bibliográfica, de levantamento e analise documental e da pesquisa de campo A partir de minhas incursões nos tekohás Avá-Guarani na região Oeste do Paraná por meio das observações, diálogos e entrevistas ouvindo e sentindo as narrativas das sujeitas da pesquisa, destaco que as mulheres Avá-Guarani destes territórios, estão ocupando todos os espaços de luta, inclusive a escola indígena e as universidades, adentrando os movimentos indígenas e buscando políticas especificas, tornando-se, cada vez mais, mulheres lideranças na busca por melhores condições de vida para sua família e, sobretudo, para seu povo |