A vogal média anterior /e/ postônica final nos falares sul brasileiros : um estudo com os dados do Atlas Linguístico do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Simões, Dayse de Souza Lourenço
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16864
Resumo: Resumo: As discussões em relação aos falares da Região Sul do Brasil têm manifestado um cenário instigante sobre a realização da vogal média anterior /e/ postônica no fim de palavra Afinal, ocorre o alçamento ou a manutenção na produção oral sulista? Esta indagação norteia o objetivo geral deste trabalho que consiste em descrever e analisar comportamento da vogal média anterior /e/ postônica final na produção oral de falantes da Região Sul do Brasil, no âmbito das entrevistas do Atlas Linguístico do Brasil - ALiB No que concerne aos objetivos específicos, elencamos: i) Verificar o processo de alçamento ou de manutenção da vogal média anterior /e/ postônica final; ii) Analisar o processo de alçamento ou de manutenção da vogal média anterior /e/ postônica final segundo as variáveis sociais sexo, faixa etária e escolaridade e iii) Observar o processo de alçamento ou de manutenção da vogal média anterior /e/ postônica final segundo as variáveis linguísticas consoante precedente, número de sílabas, modalidade do discurso e classe gramatical Para tanto, utilizamos os dados do questionário do projeto ALiB (COMITÊ NACIONAL DO ALIB, 21) Consideramos os três estados da Região Sul, perfazendo um total de 44 cidades brasileiras e 188 informantes Em cada localidade, contamos com quatro informantes, estratificados segundo as variáveis sociais: diatópica (lugar de origem do informante), diageracional (faixa etária I – 18 a 3 anos e faixa etária II – 5 a 65 anos) e diassexual (feminino e masculino) e, nas capitais, incluímos a variável escolaridade (Ensino Fundamental e Ensino Superior) Recorremos à Teoria da Variação Linguística (LABOV, 28) e à Geolinguística Pluridimensional (THUN, 1996) Dessa forma, este trabalho pretende preencher parte da lacuna existente na descrição deste fenômeno na produção oral da Região Sul do Brasil