Freqüência de diagnóstico e caracterização molecular do calicivírus entérico suíno em rebanhos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barry, Aline Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10821
Resumo: Resumo: Os membros do gênero Sapovirus (SaV) são divididos em cinco genogrupos com base na similaridade do gene da proteína principal do capsídeo Estirpes de quatro desses genogrupos podem ocasionar diarréia em seres humanos e apenas o genogrupo III (GIII) é relacionado à infecções entéricas em suínos O protótipo do GIII é a estirpe Cowden, que é a única estirpe de SaV adaptada em cultivo celular Os calicivírus entéricos suínos foram descritos em poucos países, e embora a freqüência da infecção seja variável, é considerado um importante agente etiológico de diarréia O objetivo desse estudo foi detectar o SaV em fezes diarréicas e não-diarréicas de leitões e correlacionar a presença do vírus com sinais clínicos de diarréia e faixa etária dos animais infectados, além de observar a taxa de ocorrência e analisar filogeneticamente uma estirpe representante de cada Estado incluído neste estudo Foram testadas 113 amostras de fezes de leitões com idade de um a 28 dias, provenientes de rebanhos dos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, durante os anos de 24 e 25 Foi utilizada a técnica da RT-PCR com os primers p289/29 desenvolvidos para amplificar uma região do gene da polimerase viral O fragmento de 331 pb esperado para SaV foi encontrado em 3,1% (34/113) das amostras Não houve correlação entre a infecção e o quadro clínico de diarréia (p=,59), mas foi demonstrada uma proporção de infecção maior (p=,1) em animais de 22 a 28 dias de idade do que nos outros grupos etários (p>,5) A análise filogenética revelou que as estirpes dos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná seqüenciadas são pertencentes ao GIII, tendo grande similaridade genética com a estirpe Cowden As mesmas estirpes também revelaram alta identidade (72,2 a 9,2%) com isolados da Venezuela e Coréia Já as estirpes dos outros Estados apresentaram pouca similaridade com o protótipo, mas alta identidade com estirpes detectadas no Japão e Holanda, demonstrando grande variabilidade genética das estirpes circulantes nos rebanhos suínos brasileiros