Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Venturelli, Natália Bortholazzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15227
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Resumo: |
Resumo: A região neotropical contém uma das ictiofaunas de água doce mais diversa do mundo, dentro da ordem Siluriforme, a família Loricariidae, conhecida como cascudos é a mais especiosa Essa família é dividida em sete subfamílias: Lithogeninae, Neoplecostominae, Hypoptomatinae, Loricariinae, Hypostominae, Ancistrinae e Delturinae A subfamília Loricariinae engloba o gênero Rineloricaria que possui 65 espécies descritas e apenas 15 apresentam dados citogenéticos, sendo essas provenientes, em sua maioria, da bacia do Atlântico Sul e Sudeste, bacia do alto Paraná e bacia do São Francisco Rineloricaria é conhecido por apresentar grande variabilidade cariotípica, com o menor número diploide de 36, em Rineloricaria latirostris, e o maior de 7, em Rineloricaria lima Este gênero apresenta uma extensa variação cariotípica devido a rearranjos cromossômicos do tipo fusão, fissão e inversões, principais envolvidos na evolução cariotípica do gênero Neste trabalho foram estudado citogeneticamente nove espécies de Rineloricaria provenientes de diferentes bacias São elas: Rineloricaria aequalicuspis, Rineloricaria quadrensis e Rineloricaria strigilata da bacia do rio Tramandaí (RS); Rineloricaria cadeae, Rineloricaria microlepidogaster e R malabarbai da bacia da Laguna dos Patos (RS); Rinelricaria pentamaculata da bacia do alto Paraná; Rinelricaria parva da bacia do rio Paraguai (MS) e Rineloricaria cf reisi da bacia do rio Uruguai (ARG) Foram utilizados marcadores cromossômicos convencionais (número diploide, fórmula cariotípica, bandamento C, Ag-RON e fluorocromo base específico) e marcadores moleculares (FISH com sondas de DNAr 18S e 5S) com o intuito de comparar os dados com os da literatura, mapear os genes ribossômicos e encontrar possíveis cromossomos marcadores, além de comparar os dados citogenéticos com a filogenia do grupo As espécies estudadas apresentaram variação do número diploide: R aequalicuspis apresentou 2n=68 st-a; R quadrensis e R strigilata: 2n=7 (8m-sm+62st-a); R cadeae: 2n=64st-a; R microlepidogaster: 2n=68st-a; R malabarbai: 2n=64 (2m-sm+62st-a); R pentamaculata: 2n=56 (8m-sm+48t-a); R parva: 2n=6 (6m-sm+54st-a) e Rineloricaria cf reisi: 2n=6st-a Constatou-se que o número diploide de 56 é exclusivo de R pentamaculata e que a espécie Rineloricaria parva coletada no interior do continente (bacia do rio Paraguai) apresentou 6 cromossomos e o primeiro par meta-submetacêntrico portador de uma constrição secundária terminal no braço curto sendo considerada uma caracteristica citotaxonômica importante Foi confirmado pela FISH com sonda de DNAr 18S o padrão de RON simples em todas as espécies Todas as RONs foram coincidentes com a constrição secundária sendo CMA3 positivo e heterocromáticas, exceto R cadeae que mostrou-se BC negativa A sonda de DNAr 5S demonstrou uma variação no número de sítios sendo considerada um bom marcador para as espécies, assim como a localização da RON em R parva, a constrição secundária não heterocromatica em R cadeae Rineloricaria aequalicuspis, R microlepidogaster, R strigilata apresentaram características citogenéticas semelhantes apesar de estarem em bacias distintas Este fato é uma evidência de que as bacias do Paraná, Paraguai e Atlântico Sul tiveram uma mesma origem, e o isolamento e os rearranjos possibilitaram a diversificação encontrada no gênero Rineloricaria |