Melhorias das condições de transporte visando o bem-estar e qualidade da carne de frangos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Spurio, Rafael Sanches
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13669
Resumo: Resumo: O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, tendo grande importância na economia o desenvolvimento de carnes PSE (Pale, Soft, Exudative) que comprometem a qualidade e funcionalidade das carnes, acarretando prejuízos, sendo sua principal causa o estresse térmico durante o transporte dos animais ao abate O objetivo deste trabalho foi desenvolver e testar um protótipo de carroceria de caminhão para transporte de frangos visando melhorias no bem-estar animal e qualidade de carne Um protótipo foi desenvolvido com a instalação de defletores de ar (15 x 15 cm), para aumentar a circulação de ar no interior da carga As aves foram submetidas a quatro tratamentos experimentais: Transporte em caminhão comum (C), transporte em caminhão comum com banho na saída da granja (CB), transporte com protótipo (P) e transporte com protótipo e aplicação de banho (PB), por 48 ± 14 km até o abatedouro O microambiente dos caminhões durante o transporte foi avaliado por dados de temperatura, umidade relativa, ventilação e cálculo de sensação térmica Na chegada foi verificado DOA (Dead On Arrival, Morte na chegada) e 24 h após o abate a incidência de PSE no peito (músculo Pectoralis major) pelas medidas de pH e cor O protótipo desenvolvido contribuiu na dissipação do calor no interior da carroceria igualando-o ao ambiente externo em todas as medidas, melhorando o bem-estar animal e reduzindo a incidência de carnes PSE em 54% Apesar da melhora microambiental, não houve influência sobre o índice DOA, sugerindo outras causas simultâneas para sua ocorrência