Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paula, Raquel Bergamasco e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15403
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Resumo: |
Resumo: Introdução: O Comitê de indicadores de qualidade em terapia intensiva da Society of Critical Care Medicine, classificou a taxa de readmissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nas primeiras 48 horas após a alta, como o principal indicador de qualidade em UTI Sinais de deterioração clínica são normalmente observados horas antes de um evento adverso grave, como parada cardiorrespiratória, readmissão não planejada na UTI e óbito, constituindo uma janela para intervenção terapêutica Com o objetivo de reconhecer e reverter essas situações de risco, times de resposta rápida (TRR), compostos por equipes multidisciplinares de profissionais capacitados para o atendimento fora da UTI, foram criados Objetivo: Descrever os vários aspectos relacionados às readmissões na UTI do Hospital Universitário de Londrina, e analisar o impacto da introdução o TRR sobre essas readmissões Métodos: Estudo de coorte longitudinal retrospectivo realizado nos períodos de janeiro a dezembro de 28 e de janeiro a dezembro de 21, no Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil Foram analisados todos os pacientes que receberam alta da UTI nesses períodos e que preencheram os critérios de inclusão Os dados analisados incluem variáveis demográficas, diagnósticos de admissão e readmissão e escores de prognóstico APACHE II, SOFA e TISS 28 Resultados: Durante os períodos analisados, 157 pacientes receberam alta da UTI, sendo 38 no período anterior à implantação do TRR e 48 posteriormente As taxas de readmissão foram similares nos dois períodos (3,7% e 3,3% respectivamente, p=,46) O escore TISS 28 no primeiro dia após a alta foi fator de risco independente para readmissão (OR 1,23; IC 95% 1,13-1,34; P<,1) A análise multivariada identificou as variáveis idade (OR 1,3; IC 95% 1,1-1,5; P<,1), SOFA da alta (OR 1,3; IC 95% 1,14-1,48; P<,1), TISS 28 no primeiro dia pós alta (OR 1,14; IC 95% 1,7 -1,21; P=,2) e tempo de espera para admissão na UTI (OR 1,13; IC 95% 1,5-1,22; P<,1) como fatores de risco independentes para morte Conclusões: Não houve diferença entre as taxas de readmissão na UTI do Hospital Universitário de Londrina nos anos de 28 e 21, após a implantação do TRR O escore TISS 28 no primeiro dia após a alta foi fator preditor para readmissão |