Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Smaniotto, Giselle Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10354
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho tem por objetivo investigar na linguagem escrita das histórias em quadrinhos a variação que permeia o modo imperativo Variação que é percebida na fala espontânea formal e informal, namídia e, principalmente, nos textos dialogados Assume-se neste estudo que esta variação corresponde à associação com os modos subjuntivo ou indicativo e não com a pessoa pronominal (tu/vós) Com o intento de verificar uma possível mudança em curso, são analisadas histórias em quadrinhos que correspondem ao período de pouco mais de meio século (de 195 a 23) O modelo teórico-metodológico adotado é o da Sociolingüística Laboviana e os dados recebem tratamento estatístico através do programa de regras variáveis VARBRUL Os fatores lingüísticos considerados relevantes no condicionamento da forma variante indicativa são: o número da pessoa verbal, a polaridade da estrutura, a conjugação verbal, a presença/ausência de pronome complemento (tipo, posição e pessoa) O fator extralingüístico que considera as histórias traduzidas e as histórias nacionais também mostrou-se decisivo na freqüência de uso da forma indicativa Nos dados totais observa-se uma percentagem de apenas 15% de uso da forma variante Entretanto, analisando-se o aparecimento da forma indicativa década a década, comprova-se o crescimento desta, efetivamente, a partir da década de 8 Dessa forma, podemos concluir que a manifestação do modo imperativo está inserido num processo de mudança lingüística, na qual as formas indicativa e subjuntiva, no contexto estudado, lutam igualitariamente para expressar a modalidade imperativa Vale ressaltar que esse fenômeno de variação não sofre qualquer estigma social, sendo as formas variantes aceitas sem preconceito lingüístico Desse modo, seja na fala ou na escrita, o processo de mudança pode ser acelerado Acredita-se que este estudo possa, juntamente com outros já realizados e a realizar-se, caracterizar o processo de variação do fenômeno em análise, confirmando-se daqui a algum tempo um avanço ou não em direção à mudança lingüística, sendo mais um passo rumo à descrição da linguagem em uso no Português Brasileiro atual |