Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Boscoli, Maria Alessandra Bacaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11522
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho se dedica a investigar os motivos pelos quais os sistemas de aquecimento solar de água não são implantados em larga escala nas habitações de interesse social brasileiras Existe uma tendência mundial de reduzir a dependência dos recursos energéticos fósseis, no entanto, a influência e o poder econômico dos oligopólios que mantém os custos do uso final das energias tradicionais demonstram a vulnerabilidade das tecnologias que ainda necessitam alcançar um maior poder de mercado No Brasil, a introdução de tecnologias de energias limpas não é considerada nas projeções de demanda de energia elétrica e os programas de eficiência energética acontecem em função do interesse das concessionárias de energia, deixando o usuário em segundo plano Algumas ONGs recorrem diretamente a este usuário para introduzir os Sistemas de Aquecimento Solar de Água nas residências brasileiras, seja o aquecedor de baixo custo ou o convencional Através de iniciativas voluntárias, as ONGs incentivam o cidadão a montar seu próprio aquecedor com materiais alternativos ou a exigir, por meios políticos, a introdução dos sistemas nas habitações Diante da política governamental falha, dos incentivos inexistentes, e partindo da idéia das ONGs de apostar em iniciativas individuais do cidadão, estruturou-se o estudo de caso, que buscou traçar o perfil do usuário da Habitação de Interesse Social A caracterização socioeconômica e cultural, além da relação deste usuário com o uso final de energia elétrica revela um cidadão aberto a novos tipos de apropriação de energia, mas que teria que ser estruturada não por ele, pois existe o comodismo provocado pelo sistema tarifário da energia elétrica Assim, os fatores que determinam a introdução destes sistemas em Habitações de Interesse Social constituem um paradoxo entre economia e cultura Os esforços para que ocorra a implantação teriam que partir da sociedade como um todo, sendo embasados em conceitos de eficiência energética e sustentabilidade, e não apenas em condicionantes econômicos |