Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Carlos Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9446
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Resumo: |
Resumo: Esta pesquisa é realizada com pessoas em situação de rua na cidade de Londrina/PR Nela, busco compreender as práticas de socialidade da população que habita as ruas dessa cidade, analisando especialmente a relação dessas pessoas com as coisas, em seus aspectos materiais e simbólicos, que estão presentes em seu cotidiano Para este estudo, realizei trabalho de campo em algumas ruas de Londrina e no abrigo Casa do Bom Samaritano, através de observações e entrevistas junto a algumas pessoas maiores de 18 anos, que estavam vivendo nas ruas durante o período da pesquisaObservo que as coisas estão inseridas nas dinâmicas da “viração” e “circulação” que são as bases do processo de socialidade da população em situação de rua Assim, as coisas circulam através de reciclagens, doações, compartilhamentos, trocas, vendas e descarte, tendo seus siginificados e valores transformados conforme o contexto em que estão presentesEstas práticas geram interações sociaisjuntamente com os aspectos da corporalidade e territorialidade características do universo de quem habita as ruas Tais interações ocorrem em duas instâncias quedenominei circuito interno – entre pessoas em situação de rua – e circuito externo – com pessoas que não estão em situação de rua, instituições e órgãos públicos de atendimento socioassistencial Destaco que, ainda que sejam incontestáveis as situações de vulnerabilidade a que estão sujeitas as populações que habitam as ruas, essas formas de interações sociais, bem como o manejo inventivo das coisas, demonstram que elas não vivem isoladas, como em um universo à parte Pois, em seus próprios modos de viver ou se virar nas ruas, essas pessoas constroem outras formas de relações sociais |